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Os dons do Espírito na vida consagrada

Na vida consagrada, cada irmã é chamada a ser um sinal vivo do Espírito Santo.
A comunidade não é formada por pessoas iguais, mas por uma variedade de dons e carismas que, juntos, compõem uma única harmonia.
Cada irmã, com a sua história, a sua sensibilidade, os seus talentos e até as suas fragilidades, é dom de Deus para a comunidade.
Essa diversidade, no entanto, não deve ser motivo de comparação, inveja ou ciúme.
O dom da outra não diminui o meu, nem o meu apaga o dela.
Pelo contrário, quanto mais regularmos e acolhemos os dons uns dos outros, mais rica e bela se torna a vida comum.
A comunidade é como um mosaico: cada pedra, com seu
cor e forma única, contribui para o esplendor de todo.
Aqui nos ajuda a imagem simples da mangueira de jardim metáfora usada por Monsenhor Jonas Abib para explicar a gratuidade dos dons do Espírito Santo.
Ela nos registrou a nossa condição de instrumentos: por fora, frágeis e marcados; por dentro, condutores da água viva do Espírito.
Nenhuma irmã é a fonte dos dons; todos somos apenas canais por onde o Senhor faz passar a sua graça.
A glória não pertence ao canal, mas à água que sacia. Por isso precisamos nos manter bem firmes diante dos olhos:
Humildade:
Os dons não são propriedade privada, mas manifestação gratuita do Espírito.
Reconhecer-se canal é o primeiro passo para não cair na tentativa de se apropriar da graça.
Confiança:
Ainda que sejamos frágeis, rachados ou limitados, o Senhor escolhe passar por nós.
A nossa pobreza não impede a abundância da água; pelo contrário, manifesta que a força vem de Deus.
Fidelidade:
A mangueira só cumpre sua missão se permanecer ligada à fonte.
Na vida consagrada, isso significa manter o coração unido a Cristo pela oração, pela Palavra e pelos sacramentos.
Comunhão:
Uma comunidade é como um jardim inteiro.
Cada mangueira pode irrigar uma parte, mas o conjunto é que faz florescer a vida.
Acolher o dom da outra irmã é considerar a beleza do corpo inteiro.
O essencial não está em aparecer, mas em deixar a água passar.
O que importa não é a aparência do canal, mas a abundância da vida que o Espírito faz circular através dele.
Ir. Cássia Almeida - FSC
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